Em coletiva de imprensa, ministro detalha as novas medidas que visam o controle da inflação e a geração de empregos a partir do próximo semestre.
O porta-voz do governo gesticula durante pronunciamento na manhã desta terça-feira, ao apresentar as novas diretrizes econômicas do país.
Brasília, DF
- Em um aguardado pronunciamento na manhã desta terça-feira (05), o Governo Federal anunciou um abrangente pacote de medidas econômicas batizado de "Plano de Retomada do Crescimento". O detalhamento foi feito pelo Ministro da Economia, Ricardo Aguiar, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, que afirmou que as ações são "uma resposta direta e robusta aos desafios atuais" enfrentados pelo país.
O plano se sustenta em três pilares principais: incentivos fiscais para setores estratégicos, ampliação do acesso ao crédito para pequenas e médias empresas (PMEs) e um programa de desburocratização para novos investimentos em infraestrutura.
Segundo o ministro, o objetivo central é frear a escalada da inflação e, ao mesmo tempo, criar um ambiente favorável para a geração de novos postos de trabalho. "Não podemos mais esperar. Estas medidas são essenciais para destravar o crescimento do país e, principalmente, devolver o poder de compra às famílias brasileiras", declarou Aguiar durante o discurso.
Entre as ações detalhadas, destaca-se a redução temporária de impostos sobre a folha de pagamento para as empresas que comprovarem um aumento no quadro de funcionários nos próximos 12 meses. Além disso, o governo anunciou a liberação de uma linha de crédito emergencial de R$ 50 bilhões, com juros subsidiados, para PMEs que atuam nos setores de serviços e inovação.
O anúncio vem após semanas de pressão do mercado e de setores da sociedade civil por ações mais concretas do governo para estabilizar a economia. Questionado sobre a sustentabilidade fiscal das medidas, o ministro garantiu que o plano virá acompanhado de uma "rigorosa revisão de gastos públicos" para garantir o equilíbrio das contas.
"Estamos confiantes de que, com este plano, colocaremos o Brasil novamente na rota do desenvolvimento sustentável. É um esforço conjunto que exigirá o apoio do Congresso Nacional e a confiança da sociedade", concluiu o ministro.